PSIQUIATRIA COM ENFOQUE EM PRÁTICAS INTEGRATIVAS

Hoje sabemos que existem vários neurotransmissores envolvidos nos transtornos psiquiátricos. O objetivo da psicofarmacologia é modular a ação desses neurotransmissores através dos medicamentos existentes.

No entanto, para se entender a etiologia das doenças psiquiátricas e diminuir o número de pacientes refratários às drogas conhecidas, deve-se ir muito além do conhecimento da ação dos neurotransmissores.

A maioria das doenças do corpo e também as psiquiátricas são multifatoriais. Surgem por um contexto geral que abrange genética, epigenética (que são as influências externas as células que podem modificar o funcionamento dos genes), desenvolvimento neonatal, interferências do meio ambiente e poluentes ambientais, infecções na primeira infância, carga estressora nos primeiros anos de vida, eixo microbiota-cérebro, deficiências nutricionais e presença de processos degenerativos disparados por estresse oxidativo e neuroinflamação.

Apostar em um único alvo ou fator desencadeante leva a ideia equivocada de que apenas um remédio resolve tudo. Portanto, é preciso entender que as doenças são heterogêneas. Deste modo, as respostas aos remédios também são heterogêneas.

A proposta da prática ortomolecular e da visão integrativa dos transtornos mentais não é excluir a farmacologia nos tratamentos das doenças psiquiátricas, mas sim utilizá-la dentro de um contexto mais abrangente. É preciso “nutrir a mente” com aminoácidos, minerais e vitaminas e utilizar também as terapias para bloquear o estresse oxidativo e a inflamação crônica. Dessa forma é possível melhorar a resposta aos medicamentos, reduzir as doses e, consequentemente, seus efeitos colaterais.

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